Anderson vê ‘erro técnico’ e diz: ‘Tenho certeza de que eu venceria’

Recuperando-se da cirurgia de reparação que fez nos ossos da tíbia e da fíbula de sua perna esquerda, Anderson Silva já tem uma previsão para voltar a andar sem a ajuda de muletas: 30 dias. O ex-campeão dos pesos médios do UFC, que quebrou a perna após aplicar um chute emChris Weidman no UFC 168, disse, em entrevista ao Fantástico, que sua lesão não foi acidental. Segundo Anderson, a perna quebrada foi consequência de um erro técnico cometido por ele.

“Para que eu pudesse ter dado o chute perfeito, eu teria que ter desviado a atenção dele com um soco no rosto. Vendo o vídeo, dá para perceber que ele está defendendo o chute da linha da cintura para cima. Ele levantou a perna dele instintivamente e se desequilibrou. Foi um chute tão forte que ele se desequilibrou”, disse o Spider, afastando a tese de que Weidman teria feito uma defesa técnica no chute.

“Se as pessoas analisarem a luta e perceberem os detalhes técnicos, elas verão que foi uma coisa instintiva, e não uma coisa que ele tinha treinado para fazer”.

Anderson Silva acredita que teria vencido Chris Weidman se a lesão não tivesse acontecido (Foto UFC)
Anderson também afastou os rumores sobre uma possível aposentadoria e garantiu que quer voltar a lutar o mais rápido possível.

“Minha preocupação é voltar. Não vou pedir uma nova chance contra o Weidman. Se o UFC achar que deve me dar uma nova oportunidade de lutar com ele, se eu me credenciar de novo para lutar com ele, tudo bem. Mas só quero poder voltar a fazer o que eu faço bem, que é lutar”, garantiu.

O Spider foi categórico quanto ao caminho que a luta teria tomado se a lesão não tivesse acontecido. “Foi uma fatalidade que aconteceu, a regra é clara. Se a luta tivesse continuado, eu tenho plena certeza que eu teria vencido ele”, afirmou, deixando um recado aos fãs.

“Eu vou voltar. Estou me fortalecendo a cada dia com a energia positiva de vocês. Em breve eu estou de volta e espero ainda poder dar muitas alegrias para vocês, lutando”, concluiu.